As indústrias culturais e criativas estão entre os sectores de maior desenvolvimento global. Com um valor estimado de 4,3 mil bilhões de dólares por ano, o sector cultural representa agora 6,1% da economia global, com uma uma facturação anual de US$ 2,25 bilhões e quase 30 milhões de empregos no mundo.
As indústrias culturais e criativas tornaram-se essenciais para o crescimento económico inclusivo, reduzindo as desigualdades e alcançando as metas da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável.
A adopção da Convenção de 2005 para a Protecção e Promoção da Diversidade das Expressões Culturais foi um marco na política cultural internacional. Por meio desse acordo histórico, a comunidade global reconheceu formalmente a natureza dual, tanto cultural quanto económica, das expressões culturais contemporâneas produzidas por artistas e profissionais da cultura. Moldando o desenho e a implementação de políticas e medidas que apoiam a criação, produção, distribuição e acesso a bens e serviços culturais, a Convenção de 2005 está no centro da economia criativa.
Reconhecendo o direito soberano dos Estados de manter, adoptar e implementar políticas para proteger e promover a diversidade da expressão cultural, tanto nacional quanto internacionalmente, a Convenção de 2005 apoia os governos e a sociedade civil na busca de soluções políticas para os desafios emergentes.
Com base nos direitos humanos e nas liberdades fundamentais, a Convenção de 2005 oferece, em última análise, uma nova estrutura para sistemas informados, transparentes e participativos de governança para a cultura.
Sobre a Coligação Portuguesa para a Defesa da Diversidade Cultural
A Coligação Portuguesa para a Defesa da Diversidade Cultural agrega um conjunto de organizações de profissionais da cultura que, enquanto espaço de reflexão e intervenção, possa influenciar a adopção de políticas de apoio à diversidade da expressão cultural.
A Coligação Portuguesa para a Defesa da Diversidade Cultural agrega um conjunto de organizações de profissionais da cultura que, enquanto espaço de reflexão e intervenção, possa influenciar a adopção de políticas de apoio à diversidade da expressão cultural.
A Coligação Portuguesa para a Defesa da Diversidade Cultural foi constituída em Outubro de 2005 pelas seguintes organizações: Associação Nacional do Teatro de Amadores, Associação Portuguesa de Críticos Literários, Associação Portuguesa de Realizadores, GDA- Cooperativa de Gestão dos Direitos dos Artistas, Pen Clube Português, Sindicato dos Músicos, Sindicato dos Trabalhadores de Espectáculo, Sociedade Nacional de Belas-Artes, Sociedade Portuguesa de Autores. Aderiram também à Coligação a AIP (Associação de Imagem Cinema-Televisão Portuguesa), o CEM (Centro em Movimento) e o CPAV (Centro Profissional do Sector Audiovisual).